Iluminação

A iluminação artificial já foi vista como uma coadjuvante de arquitetura. Porém, nos últimos anos, ela tem se mostrado como um item de suma importância na hora de projetar. Para muitos arquitetos, ela faz toda a diferença numa decoração.  E faz mesmo. Apesar de parecer somente um item a mais, a iluminação traz consigo o poder de encantar e transformar um simples ambiente em um espaço aconchegante, mágico e envolvente.

A escolha da luminária e, principalmente, da lâmpada adequada fazem toda a diferença para o resultado final de um projeto.

Atualmente, são oferecidos no mercado, inúmeros tipos de lâmpadas, que com a tecnologia avançada, aliadas à necessidade de encontrarmos fontes energéticas mais econômicas e ecologicamente corretas, têm criado um novo conceito de iluminação.

Os cinco tipos de lâmpadas mais usuais são:

1- Lâmpada Incandescente - É uma lâmpada muito comum e conhecida de todos, que possui baixa eficiência, consumindo muita energia e produzindo muito calor, porém, possui ótima reprodução de cor, com um amarelado bem aconchegante. Este tipo de lâmpada em poucos dias sairá completamente do mercado, não sendo mais fabricadas.


2- Lâmpadas Halógenas - As halógenas, apesar de também apresentarem baixa eficiência, são superiores às incandescentes comuns. Possuem alto controle do facho, e ótima reprodução de cor. São muito usadas para destacar objetos.


3- Lâmpadas Fluorescentes - Também são conhecidas como lâmpadas econômicas por possuírem alta eficiência e baixo consumo de energia. Não emitem calor, porém a reprodução de cor corresponde a 85% de uma halógena. A luz emitida por elas provém de um espectro de emissão mais largo do que nas incandescentes, tornando sua luz difusa reduzindo a formação de sombras, muito adequada para uma iluminação uniforme de grandes áreas.


4- Lâmpadas de Descarga (HID) - As lâmpadas de descarga possuem baixo consumo de energia e uma luz extremamente brilhante, possibilitando a iluminação de grandes áreas.


5- LEDs (Lighiting Emitted Diodes) - As LEDs são as lâmpadas mais modernas, feias com componentes de última tecnologia. Elas possuem baixíssimo consumo de energia, longo tempo de vida útil, e não emitem calor, por isso são consideradas ecologicamente corretas.


Estamos vivenciando um momento mundial, cujas fontes de energia precisam ser revistas. Por isso, é imprescindível escolhermos a iluminação de nossas residências com o maior critério possível. Segundo estudo realizado em 2007 pela Eletrobras, a iluminação corresponde a 15% do gasto de energia de uma residência, em breve, com o fim das halógenas e das incandescentes, esse percentual tende a ser reduzido.

No momento em que substituímos em nossa casa uma lâmpada incandescente de 40w por uma led de 4w, sem prejuízo para iluminação, reduziremos drasticamente o consumo energético e aumentaremos a vida útil de 1.000h para 25.000h. Não existe economia maior.


DICA: Comece, hoje mesmo, a substituição das lâmpadas incandescentes de sua casa. Será um investimento que em poucos meses se reverterá em uma grande economia. Além de agradar o seu bolso, você estará contribuindo enormemente para a preservação do meio ambiente.

É importante se contratar um bom arquiteto na hora de refromar ou construir. Na iluminação, não é diferente, faz-se necessário um bom profissional, que entenda as necessidades e anseios do cliente, como avalia a arquiteta Mônica Stuart: "Para elaborar um projeto de iluminação é necessário compreender a necessidade de cada ambiente, criando uma atmosfera de acordo com cada situação", diz.

A preocupação estética na iluminação aliada a um uso consciente é o grande desafio dos arquitetos e decoradores na atualidade. "Nos dias de hoje, projetar iluminação está cada vez mais importante. Temos que agregar conhecimento e sensibilidade à sustentabilidade. Saber especificar algo que dure, ilumine e economize está cada vez mais necessário em nosso presente", destacou a lightdesignere Kika Chroniaris.